quinta-feira, 10 de abril de 2014

Pároco reúne-se com os Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão

No início da noite de hoje, nosso pároco, Pe. Vicente, conversou com os Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão (MESC), buscando saber como está sendo desenvolvido seus trabalhos nas comunidades. 
Ao tempo em que se fez uma avaliação dos pontos positivos e negativos do trabalho missionário nesse serviço eclesial, o pároco citou e comentou alguns parágrafos importantes da Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, a primeira do papa Francisco. Eis os itens comentados:
[...] II. Tentações dos agentes pastorais 76. Sinto uma enorme gratidão pela tarefa de quantos trabalham na Igreja. Não quero agora deter-me na exposição das atividades dos vários agentes pastorais, desde os Bispos até ao mais simples e ignorado dos serviços eclesiais. Prefiro refletir sobre os desafios que todos eles enfrentam no meio da cultura globalizada atual. Mas, antes de tudo e como dever de justiça, tenho a dizer que é enorme a contribuição da Igreja no mundo atual. A nossa tristeza e vergonha pelos pecados de alguns membros da Igreja, e pelos próprios, não devem fazer esquecer os inúmeros cristãos que dão a vida por amor: ajudam tantas pessoas seja a curar-se seja a morrer em paz em hospitais precários, acompanham as pessoas que caíram escravas de diversos vícios nos lugares mais pobres da terra, prodigalizam-se na educação de crianças e jovens, cuidam de idosos abandonados por todos, procuram comunicar valores em ambientes hostis, e dedicam-se de muitas outras maneiras que mostram o imenso amor à humanidade inspirado por Deus feito homem. Agradeço o belo exemplo que me dão tantos cristãos que oferecem a sua vida e o seu tempo com alegria. Este testemunho faz-me muito bem e me apoia na minha aspiração pessoal de superar o egoísmo para uma dedicação maior. [...] 78. Hoje nota-se em muitos agentes pastorais, mesmo pessoas consagradas, uma preocupação exacerbada pelos espaços pessoais de autonomia e relaxamento, que leva a viver os próprios deveres como mero apêndice da vida, como se não fizessem parte da própria identidade. Ao mesmo tempo, a vida espiritual confunde-se com alguns momentos religiosos que proporcionam algum alívio, mas não alimentam o encontro com os outros, o compromisso no mundo, a paixão pela evangelização. Assim, é possível notar em muitos agentes evangelizadores – não obstante rezem – uma acentuação do individualismo, uma crise de identidade e um declínio do fervor. São três males que se alimentam entre si. [...] 81. Quando mais precisamos dum dinamismo missionário que leve sal e luz ao mundo, muitos leigos temem que alguém os convide a realizar alguma tarefa apostólica e procuram fugir de qualquer compromisso que lhes possa roubar o tempo livre. [...] Alguns resistem a provar até ao fundo o gosto da missão e acabam mergulhados numa acédia paralisadora. 82. O problema não está sempre no excesso de atividades, mas sobretudo nas atividades mal vividas, sem as motivações adequadas, sem uma espiritualidade que impregne a ação e a torne desejável. Daí que as obrigações cansem mais do que é razoável, e às vezes façam adoecer. [...] 85. Uma das tentações mais sérias que sufoca o fervor e a ousadia é a sensação de derrota que nos transforma em pessimistas lamurientos e desencantados com cara de vinagre. Ninguém pode empreender uma luta, se de antemão não está plenamente confiado no triunfo. Quem começa sem confiança, perdeu de antemão metade da batalha e enterra os seus talentos. Embora com a dolorosa consciência das próprias fraquezas, há que seguir em frente, sem se dar por vencido, e recordar o que disse o Senhor a São Paulo: «Basta-te a minha graça, porque a força manifesta-se na fraqueza» (2 Cor 12, 9). O triunfo cristão é sempre uma cruz, mas cruz que é, simultaneamente, estandarte de vitória, que se empunha com ternura batalhadora contra as investidas do mal. O mau espírito da derrota é irmão da tentação de separar prematuramente o trigo do joio, resultado de uma desconfiança ansiosa e egocêntrica.
Ao final da reunião o pároco pediu que todos os MESC evitassem faltar às celebrações do Tríduo Pascal! Marcou-se também o horário de adoração ao Santíssimo Sacramento na 5ª-feira Santa: a primeira hora após a Missa do lava-pés ficará sob a responsabilidade do Apostolado da Oração, a hora seguinte ficará sob a responsabilidade dos MESC e a hora final da vigília será do ECC (Encontros de Casais com Cristo).
Procurou-se também calendarizar algumas visitas do pároco aos doentes nas comunidades.
Decidiu-se que os encontros mensais do MESC serão a partir de maio, no 4º domingo de cada mês, após a missa das 8h na Matriz.

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