Às 19h de ontem, muitos fiéis com seus familiares, participaram da Santa Missa no Natal do Senhor. A celebração foi presidida pelo pároco, Pe. Vicente Gregório.
Fiéis de várias comunidades paroquiais acorreram à celebração, bem como um grande número de crianças.
Depois da homilia, na qual abordou o sentido do Nascimento de Cristo e seu itinerário de vida que culmina na Páscoa, o pároco convidou as crianças, para em procissão levar a imagem do Menino Deus ao presépio.
Ao final da Missa, no adro da Matriz, foi apresentado um "Musical de Natal", organizado pelo grupo de jovens "Trindade Alpha" e por crianças da Catequese.
- Para conferir mais imagens da Missa do Galo, acesse AQUI
Feliz Natal a todos os paroquianos de Frei Galvão.
Para celebrar o nascimento de Jesus, a Missa do Galo foi instituída no século V, após o Concílio de Éfeso (431 d.C.), começando a ser celebrada, oficialmente, na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, pelo o papa Sisto III.
É celebrada à meia-noite [ou, excepcionalmente, antes] do dia 24 de dezembro. O galo foi escolhido como símbolo desta celebração porque, histórica e tradicionalmente, representa vigilância, fidelidade e testemunho cristão.
Nos primeiros séculos, as vigílias festivas eram dias de jejum. Os fiéis reuniam-se na igreja e passavam a noite rezando e cantando. A Igreja era toda iluminada com lâmpadas de azeite e com tochas [...].
O Natal é a única celebração do calendário litúrgico que contempla três celebrações Eucarísticas, mas a da noite reúne os aspectos históricos e humanos do nascimento de Cristo.
Tradicionalmente, depois da missa [do galo], as famílias voltam para suas casas, colocam a imagem do Menino Jesus no Presépio, realizam cânticos e orações em memória do Messias, filho de Deus, e confraternizam-se e compartilham a Ceia de Natal, com eventual distribuição de presentes.
Tradições populares
A expressão “Missa do Galo” é específica dos países latinos e deriva da tradição ancestral, segundo a qual, à meia-noite do dia 24 de dezembro, um galo teria cantado fortemente, como nunca ouvido, anunciando a vinda do Messias, filho de Deus vivo, Jesus Cristo.
Outra tradição de origem espanhola, narra que, antes das 12 badaladas dos sinos, à meia noite de 24 de dezembro, os lavradores da província de Toledo, Espanha, matava um galo, em memória daquele que cantou três vezes, quando São Pedro negou Jesus, por ocasião da sua morte.
Depois, o galo era levado à igreja para ser oferecido aos pobres, afim de que seu Natal fosse melhor. Outro costume, em algumas aldeias espanholas, era levar o galo à igreja para que ele cantasse durante a Missa, como uma espécie de prenúncio de boas colheitas.
Outra origem da expressão vem do fato de a Missa da Noite de Natal terminar muito tarde. “Quando as pessoas voltavam para casa, os galos já estavam cantando".
O galo também anuncia o nascer do sol e o seu canto simboliza o amanhecer, comemorado pelos pagãos, como forma de agradecer o surgimento do Sol após o longo período de inverno.
Mas, o nome Missa do Galo é usado somente em países de língua portuguesa e espanhola.
Teria sido Sisto III, no ano 400, a instituir uma Missa para celebrar o nascimento de Cristo ‘ad galli cantus’, isto é, na hora que o galo canta, querendo indicar o início do novo dia, após a meia-noite.
Há quem diz ainda que a origem deste nome incomum remonta aos primórdios do cristianismo, quando os cristãos iam em peregrinação a Belém, onde celebravam a hora do primeiro canto do galo.
Finalmente, dizem que um galo teria assistido ao nascimento do Menino Jesus, na gruta de Belém, além de outros animais, como o burro e a vaca. Assim, o galo teve a tarefa de festejar e anunciar para sempre a data do nascimento do Salvador do mundo.
Com informações da Rádio Vaticano.
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