quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Horário de Missas pelos finados na Paróquia Frei Galvão

Participe em um dos horários e locais abaixo das celebrações eucarísticas em sufrágio das almas dos fiéis defuntos em nossa paróquia! 
Eis a programação:
  • 7h - no Cemitério do Bairro São Vicente de Paulo;
  • 8h - na Capela de N. Sra. do Livramento, no bairro Igaraçu;
  • 9h -  na Capela de N. Sra. do Perpétuo Socorro, no Residencial Cândido Athayde;
  • 17h30 -  na Capela de N. Sra. Aparecida, no Conj Broder Ville;
  • 19h - na Igreja-Matriz de S. Antônio de Santana Galvão, no Conj. Joaz Souza.
Sobre as missas pelos defuntos, leia abaixo o que ensina a Nossa Santa Mãe Igreja no Catecismo da Igreja Católica:

[...]
1030. Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não de todo purificados, embora seguros da sua salvação eterna, sofrem depois da morte uma purificação, a fim de obterem a santidade necessária para entrar na alegria do céu.
1031. A Igreja chama Purgatório a esta purificação final dos eleitos, que é absolutamente distinta do castigo dos condenados. A Igreja formulou a doutrina da fé relativamente ao Purgatório sobretudo nos concílios de Florença (622) e de Trento (623). A Tradição da Igreja, referindo-se a certos textos da Escritura (624) fala dum fogo purificador:
«Pelo que diz respeito a certas faltas leves, deve crer-se que existe, antes do julgamento, um fogo purificador, conforme afirma Aquele que é a verdade, quando diz que, se alguém proferir uma blasfêmia contra o Espírito Santo, isso não lhe será perdoado nem neste século nem no século futuro (Mt 12, 32). Desta afirmação podemos deduzir que certas faltas podem ser perdoadas neste mundo e outras no mundo que há-de vir» (625).
1032. Esta doutrina apoia-se também na prática da oração pelos defuntos, de que já fala a Sagrada Escritura: «Por isso, [Judas Macabeu] pediu um sacrifício expiatório para que os mortos fossem livres das suas faltas» (2 Mac 12, 46). Desde os primeiros tempos, a Igreja honrou a memória dos defuntos, oferecendo sufrágios em seu favor, particularmente o Sacrifício eucarístico para que, purificados, possam chegar à visão beatífica de Deus. A Igreja recomenda também a esmola, as indulgências e as obras de penitência a favor dos defuntos:
«Socorramos-los e façamos comemoração deles. Se os filhos de Jó foram purificados pelo sacrifício do seu pai (627) por que duvidar de que as nossas oferendas pelos defuntos lhes levam alguma consolação? [...] Não hesitemos em socorrer os que partiram e em oferecer por eles as nossas orações» (628).
[...]
Resumindo:
1051. Ao morrer: cada homem recebe, na sua alma imortal, a sua retribuição eterna, num juízo particular feito por Cristo, Juiz dos vivos e dos mortos.
1052. «Nós cremos que as almas de todos os que morrem na graça de Cristo [...] constituem o povo de Deus no além da morte, a qual será definitivamente destinada no dia da ressurreição, quando estas almas forem reunidas aos seus corpos» (650).
1053. «Nós cremos que a multidão dessas almas que estão congregadas à volta de Jesus e de Maria, no paraíso, formam a Igreja celeste onde, na eterna bem-aventurança, vêem Deus como Ele é onde também, certamente em graus e modos diversos, estão associadas aos santos anjos no governo divino exercido por Cristo glorioso, intercedendo por nós e ajudando a nossa fraqueza com a sua solicitude fraterna» (651).
1054. Os que morrem na graça e amizade de Deus, mas imperfeitamente purificados, embora seguros da sua salvação eterna, sofrem depois da morte uma purificação, a fim de obterem a santidade necessária para entrar na alegria de Deus.
1055. Em virtude da «comunhão dos santos», a Igreja encomenda os defuntos à misericórdia de Deus e oferece em seu favor sufrágios, em particular o santo Sacrifício eucarístico.
1056. Seguindo o exemplo de Cristo, a Igreja adverte os fiéis da «triste e lamentável realidade da morte eterna» (652), também chamada «Inferno».
1057. A pena principal do Inferno consiste na separação eterna de Deus, o único em Quem o homem pode encontrar a vida e a felicidade para que foi criado e às quais aspira.

[...]
1370. À oblação de Cristo unem-se não só os membros que estão ainda neste mundo, mas também os que já estão na glória do céu: é em comunhão com a santíssima Virgem Maria e fazendo memória d'Ela, assim como de todos os santos e de todas as santas, que a Igreja oferece o sacrifício eucarístico. Na Eucaristia, a Igreja, com Maria, está como que ao pé da cruz, unida à oblação e à intercessão de Cristo.
1371. O sacrifício eucarístico é também oferecido pelos fiéis defuntos, «que morreram em Cristo e não estão ainda de todo purificados» (196), para que possam entrar na luz e na paz de Cristo:
«Enterrai este corpo não importa onde! Não vos dê isso qualquer cuidado! Tudo o que vos peço é que vos lembreis de mim diante do altar do Senhor, onde quer que estejais» (197).
«Depois [na anáfora], nós rezamos pelos santos padres e bispos falecidos, e em geral por todos aqueles que morreram antes de nós, certos de que isso será de grande proveito para as almas em favor das quais tal súplica se faz, enquanto está presente a vítima santa e temível [...]. Apresentando a Deus as nossas súplicas pelos que morreram, tenham embora sido pecadores, nós [...] apresentamos Cristo imolado pelos nossos pecados, tornando assim propício, para eles e para nós, o Deus que é amigo dos homens» (198).

NOTAS:
605.  Ordo Unctionis infirmorum eorumque pastoralis curae. Orto commendationis morientium. 146-147, editio typica (Typis Polyglottis Vaticanis 1972) p. 60-61 [em port.: Unção e Pastoral dos Doentes. Encomendação dos moribundos. 146-147, segunda edição típica (Coimbra, Gráfica de Coimbra — Conferência Episcopal Portuguesa, 1994) p. 1091.
606. Cf. 2 Tm 1, 9-10.
607. Cf. Lc 16, 22.
608. Cf. Lc 23, 43.
609. Cf. 2 Cor 5, 5: Fl 1, 23; Heb 9, 27: 12, 23.
610. Cf. Mt 16, 26.
611. Cf. II Concílio de Lião, Professio fidei Michaelis Palaeologi imperatoris: DS 856: Concílio de Florença,  Decr. pro Graecis: DS 1304: Concílio de Trento, Sess. 25ª,  Decretum de purgatorio: DS 1820.
612. Cf. II Concílio de Lião, Professio fidei Michaelis Palaeologi imperatoris: DS 857; João XXII, Buda Ne super his: DS 991; Bento XII, Const. Benedictus Deus: DS 1000-1001; Concílio de Florença, Decr. pro Graecis: DS 1305.
613. Cf.  II Concílio de Lião, Professio fidei Michaelis Palaeologi imperatoris: DS 858; Bento XII, Const. Benedictus Deus: DS 1002; Concílio de Florença, Decr. pro Graecis: DS 1306.
614. São João da Cruz, Avisos y sentencias. 57: Biblioteca Mística Carmelitana, N. 13 (Burgos 1931), p. 238. [S. João da Cruz, Ditos de luz, e amor. 57: Obras Completas (Paço de Arcos, Edições Carmelo 1986) P. 1015].
615. Cf. Ap 22, 4.
616. Bento XII. Const. Benedictus Deus: DS 1000; cf. II Concílio do Vaticano, Const. dogm.Lumen Gentium, 49 AAS 57 (1965) 54.
617. Cf. Jo 14, 3; Fl 1, 23: Ts 4, 17.
618. Cf. Ap 2, 17.
619. Santo Ambrósio, Expositio evangelii secundum Lucam 10, 121: CCL, 14, 379 (PL 15-1927).
620. São Cirpriano de Cartago, Epistula 58, 10: CSEL 3/2, (1996): 665; 58.10.1: CCL 3C, 333-334 (56, 10: PL 4, 367-368).
621. Cf. Mt 25, 21.23.
622. Cf. Conc. de Florença, Decr. pro Graecis: DS 1304.
623. Cf. Concílio de Trento, Sess. 25ª, Decretum de purgatorio: DS 1820: Sess. 6ª. Decr. de iustificatione, canon 30: DS 1580.
624. Por exemplo, 1 Cor 3, 15: 1 Pe 1, 7.
625. São Gregório Magno, Dialogi 4, 41, 3: SC 265, 148 (4, 39: PL 77, 396).
626. Cf. II Concílio de Lião, Professio fidei Michaelis Palaeologi imperatoris: DS 856.
627. Cf. Job 1, 5.
628. São João Crisóstomo, In epistulam I ad Corinthios homilia 41, 5: PG 61, 361.
[...]
650.  Paulo VI, Sollemnis Professio fidei, 28: AAS 60 (1968) 444.
651.  Paulo VI, Sollemnis Professio fidei, 29: AAS 60 (1968) 444.
652. Cf. Sagrada Congregação do Clero, Directorium catechisticum generale, 69: AAS 64(1972) 141.
[...]
196. Concílio de Trento, Sess. 22ª, Doctrina de ss. Missae Sacrificio, c. 2: DS 1743.
197. Santo Agostinho, Confissões 9, II, 27: CCL 27, 149 (PL 32, 775): palavras de Santa Mónica, antes de morrer, a Santo Agostinho e ao seu irmão.
198. São Cirilo de Jerusalém, Catecheses mystagogicae 5, 9-10: SC 126, 158-160 (PG 30, 1116-1117).


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